quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Miley Cyrus acha bonito ser feio


Tudo bem que a Disney só visa o lucro, mas ela tem que se decidir.

De nada adianta pagar e controlar ídolos mirins para que eles satisfaçam os padrões morais exigidos (mas nem sempre praticados) pelas famílias americanas médias se depois que eles crescem, começam a fazer qualquer coisa para chamar a atenção.

Parece que o trajeto de criança-prodígio a adolescente problemático - pela estrada do "é bonito ser feio" - é um caminho sem volta.

A mala-sem-alça ex-Disney da vez é Miley Cyrus, conforme publicou a Folha de S. Paulo em sua edição de 25/10/13:


Miley Cyrus chega à maioridade reposicionando sua marca com muito sexo

ISABELLE MOREIRA LIMA

O que aconteceu com Miley Cyrus? Como se deu a transformação da garota doce e sorridente que deu vida à personagem infantil Hannah Montana no seriado da Disney (2006-2011) no furacão pelado e rebolativo de língua de fora? A pergunta ecoa na internet: nas redes sociais, nos sites de celebridades e até no Yahoo respostas.

As mudanças vêm sendo anunciadas há tempos. Mas foi neste ano que as ações de Cyrus se intensificaram: em dois meses, ela escandalizou com a performance de dança quase sexual no Video Music Awards da MTV, com o clipe em que aparece nua em cima de uma máquina de demolição e com um ensaio provocativo, os dois últimos assinados pelo polêmico fotógrafo de moda Terry Richardson.

"Senti que poderia finalmente ser a vagabunda que realmente sou", declarou no documentário "Miley: The Movement", exibido no começo do mês pela MTV norte-americana.

Há quem ache que a cantora é um desastre pronto para acontecer, algo que lembra outras ex-atrizes-cantoras mirins como Lindsay Lohan e Britney Spears.

Artistas escrevem cartas abertas com críticas -- a cantora irlandesa Sinnead O'Connor disse que a indústria da música estava "a prostituindo" e Sufjan Stevens, músico hipster norte-americano, ao analisar a letra de "Get It Right", sugeriu que Cyrus estudasse gramática.

Enquanto eles falam, ela vende. Chegou ao topo da Billboard com 270 mil cópias de seu álbum "Bangerz" comercializadas nos dias seguintes ao lançamento. Tudo o que faz vira notícia e sua carreira segue firme.

Prestes a fazer 21 anos (dia 23 de novembro), Cyrus reposiciona sua marca. A mudança é estratégica.

O empresário Anderson Ricardo, que foi responsável pela carreira do cantor Luan Santana, diz que a transição de Cyrus é natural, a forma como acontece é que assusta. "Todo artista que faz carreira para o público teen, em um momento, vai querer se voltar aos adultos. Passei isso com o Luan. O modo como ela faz é que parece forçação de barra. Há pouco tempo, a gente a via na Disney. Agora, ela fez um clipe pelada em cima de uma bola", diz em referência a "Wrecking Ball".

O risco, na avaliação do empresário, é enorme. O público inicial fica vulnerável e o novo pode não comprar a ideia. "Ela foi muito radical."

A professora de marketing da ESPM Mariana Bussab concorda que a transformação é abrupta, mas considera que o "timing" pede. "O mercado infantil já era. Talvez fosse a única forma de se recolocar."

A polêmica, diz Bussab, pode ser um negócio em si. "A Madonna é rainha nesse sentido. E para quantas gerações ainda é ícone? É uma estratégia, a de ver o circo pegar fogo, que pode dar certo."

A professora de antropologia da USP Heloisa Buarque de Almeida vê a nova Miley Cyrus como um personagem. "É uma nova Hannah Montana, mas não mais a menina boazinha. Uma coisa que cola muito na mídia é a hipersexualização", afirma.

Almeida diz que a estratégia não é nova e que Cyrus negocia com as regras da indústria em que está inserida.

"Ela fez um tipo que deu certo, rendeu muitas temporadas de um seriado infantojuvenil. Para romper com ele, tem que ser radical porque a outra imagem colou."

Do ponto de vista da moda, a esquisitice que Cyrus apresentou no prêmio da MTV tem a ver com a contemporaneidade, e a nudez, com uma tendência fashion atual, a da não-roupa. A opinião é da consultora de moda e professora da Faculdade Santa Marcelina, Mariana Rocha.

"Não sei se a Miley vai impregnar o mundo do consumo. Funciona mais como susto, ruptura. Nesse sentido ela acertou", diz Rocha, que considera mais interessante o uso do politicamente incorreto que o bom mocismo.

"Antes, uma mulher para ficar adulta virava romântica. Hoje, é preciso esfregar a sexualidade na cara das pessoas. É excitante a ideia de arriscar a carinha de boa moça. Agora, o cabelo foi imperdoável. Ainda bem que cresce."


Veja o que a cantora Miley Cyrus está fazendo para provar que cresceu

1992
Nasce Destiny Hope Cyrus, filha do cantor country Billy Ray Cyrus

2001
Interpretou o primeiro papel na TV, na série 'Doc'

2006
Foi ao ar como Hannah Montana pela primeira vez em 24 de março. Os episódios da série tinham em média 4 milhões de espectadores, fazendo com que Miley Cyrus se transformasse rapidamente em febre infantil

2008
Em janeiro, mudou sue nome na Justiça de Los Angeles para Miley Ray Cyrus. Aos 15, faz ensaio para a revista norte-americana "Vanity Fair" em que posa coberta por um lençol de cetim em foto de Annie Leibovitz. A foto gera a primeira polêmica da carreira da cantora e atriz

2010
Lança clipe da música "Can't Be Tamed", que marca o momento da virada, em que aparece com roupa provocante e cabelão armado dentro de uma gaiola. Um vídeo mostra a cantora fumando um narguilé. A assessoria da cantora disse que a substância em questão era sálvia

2012
Manda fazer um bolo em forma de pênis para o aniversário do então noivo Liam Hemsworth e teve fotos em que brincava com o doce vazadas na internet. Corta os cabelos curtíssimos e adotou um tom loiro descolorido

2013
 

Já estamos vivendo nos dias de Noé e de Ló - Confira:




Trecho traduzido do livro: Antes do último dilúvio. De: Norbert Lieth
 
Sabemos que não haverá mais um Dilúvio para submergir toda a terra (Gn 8.21-22; Gn 9.11,15). Isso, porém, não significa que não virá um juízo global no futuro. Haverá, sim, um outro “dilúvio”, um terrível apocalipse de alcance mundial.

No Novo Testamento encontramos referências ao tempo de Noé: Mateus 24.37-39, Lucas 3.36 e 17.26-27, Hebreus 11.7, 1 Pedro 3.20, 2 Pedro 2.15 e 3.5-7. Além dessas, existem menções extra-bíblicas desse acontecimento: “O Dilúvio mundial dos tempos de Noé encontra paralelos em mais de 40 culturas, que não dispunham da Bíblia”.[1] A P.M. Perspective (uma revista científica alemã) escreveu recentemente acerca da possibilidade de um Dilúvio histórico: “De fato: em um processo judicial baseado em indícios, possivelmente as provas seriam suficientes [para confirmar o relato bíblico].”[2]
Chama a atenção:

1. O mundo do tempo de Noé não sucumbiu por causa da poluição ambiental ou pelo aquecimento global, mas devido à maldade da humanidade, que havia renunciado ao ALTÍSSIMO. Os tempos finais também serão caracterizados pela rejeição a Deus por parte da maioria das pessoas.

2. As declarações sobre o fim dos tempos conectam diretamente o tempo de Noé (Dilúvio) com o tempo de Ló (Sodoma e Gomorra) (Lc 17.26-29; 2 Pe 2.4-9; comp. Jd 6-7). Não devemos perder de vista essa conexão.

3. Os dois eventos (Dilúvio e juízo de fogo) foram transcritos para a posteridade explicitamente como exemplos de alerta. Pedro enfatiza esse aspecto (2 Pe 2.6) e Judas também o faz (Jd 6-7). Isso significa que, nos tempos finais, teremos uma situação semelhante à daquela época. Os últimos tempos serão dominados por poderes espirituais como foram os tempos de Noé e Ló: “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.37).

4. Penso que tanto Noé como Ló não apontavam acusadoramente para sua geração nem sentiam satisfação ou desejo de vingança, mas comunicaram de forma convicta e amorosa a mensagem de Deus às pessoas ao seu redor, falando do juízo que se aproximava:

– Noé, seu nome significa “pregador da justiça” (2 Pe 2.5) e não “pregador da vingança”.
– Ló sentia-se “afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados”. Ele atormentava a sua alma justa. Implorava que seus contemporâneos se voltassem para Deus (2 Pe 2.7-8; Gn 19.14).

Aqueles que creem no Messias não se compraz com a impiedade, mas também não reage com dureza, com desamor ou ameaças, que têm sua origem em uma religiosidade impiedosa e legalista. 

A Igreja (que somos nós, cada um de nós) sofre, se atormenta, derrama lágrimas. Ela suporta dores e sente muito quando vê o mal acontecendo, e então suplica e intercede pela salvação dos perdidos – como fazia Ló (Gn 19.7-14).

5. O fato de o mundo de antes de Noé ser chamado de “o mundo daquele tempo” (2 Pe 3.5-7) significa que hoje nos encaminhamos para uma segunda terra e um segundo céu. Hoje nossa terra tem características diferentes das que tinha antes do Dilúvio.


Existe a terra de antes do Dilúvio (a primeira), a terra de depois do Dilúvio (a segunda, atual), e futuramente haverá um novo céu e uma nova terra (os terceiros). Conforme 2 Coríntios 12.2-4, o apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro céu, ao paraíso. Por isso, falamos sempre, de forma automática, de três esferas celestiais: (1) o céu das nuvens; (2) o Universo, e (3) o céu onde o Altíssimo habita. Mas isso é obrigatoriamente assim? Talvez, ao referir-se ao terceiro céu, ao paraíso, Paulo estava simplesmente falando do terceiro céu na seqüência: (1) pré-diluviano, (2) pós-diluviano, e (3) futuro (o novo céu que nos espera).

O juízo por meio da água no princípio da história da humanidade é uma imagem do juízo futuro por meio do fogo no final da história da humanidade (2 Pe 3.5-7).

O exemplo de Noé no começo dos tempos

 “Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos do Altíssimo que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram. Então, disse o Senhor: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos. Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos do Altíssimo possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antigüidade” (Gn 6.1-4).

Aqui, os filhos do Altíssimo, não são homens, mas anjos (veja Jó 1.6; Sl 29.1; Sl 89.7). Os homens (v.1) tiveram filhas – portanto, filhas humanas –, e a elas vieram os “filhos de Deus” (v.2). A diferença entre “filhos do Altíssimo” e “filhas dos homens” é ressaltada claramente. Se a expressão “filhos do Altíssimo” se referisse a homens, teria de estar escrito “filhos dos homens”, assim como o texto fala das “filhas dos homens”. Pessoas são chamadas de filhos dos homens (Sl 62.9). Por exemplo, Ezequiel e Daniel são chamados de “filho do homem” (Ez 2.1; Dn 8.17). O Messias foi ambos: Filho do Altíssimo, título que acentua Sua divindade, e Filho do Homem, que atesta sua vinda como homem através de Maria (Mt 8.20,29).

Judas também deixa evidente que a designação “filhos do Altíssimo” não diz respeito a pessoas, mas a anjos caídos: “e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia” (Jd 6; comp. 2 Pe 2.4-5; Jó 1.6; 1 Rs 22.19-23).

Em Gênesis 6.4 está escrito: “...naquele tempo havia gigantes (“nephilim”) na terra ...estes foram valentes, varões de renome, na antigüidade.” A palavra hebraica “nephilim”, traduzida por “gigantes” tem um significado bastante interessante: quer dizer gigantes, heróis, celebridades. Isso indica pessoas que têm influência, e a palavra deriva de uma raiz que significa “cair”. São os “caídos” que levam outros a cair; dominadores, controlados por demônios, que caem e levam outros consigo.

Observemos nosso mundo: grandes personalidades enganadas, celebridades seduzidas, no meio financeiro, nos negócios, na indústria do entretenimento e na política levam nossa sociedade à queda. E aos olhos de muitos desses “gigantes” os cristãos fiéis à Bíblia parecem representar um perigo maior que organizações criminosas.

A época de Noé era um tempo extraordinariamente marcado por domínio demoníaco. E no tempo de Noé também havia oposição veemente contra a ação do Espírito Santo. Tudo era tolerado, tudo era permitido, as mentes eram liberais e abertas para tudo, menos para o que vinha do Espírito Santo, que era rejeitado.


Então, disse o Altíssimo: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos” (Gn 6.3). A era anterior ao Dilúvio foi caracterizada por uma marcante ação do Espírito Santo e menos por ordenanças da Lei. Foi uma era de extraordinária graça, da qual as pessoas abusaram impiedosamente. Elas resistiam ao Espírito Santo do mestre, que já pregava àquele mundo através da pessoa e das palavras de Noé (1 Pe 3.18-20). E agora, em Gênesis 6.3, o Eterno está dizendo que, depois de 120 anos, a graça iria ser suspensa, retirando-se e dando lugar ao juízo.

Um cenário semelhante se repetirá logo antes do “dilúvio apocalíptico”. O Espírito Santo, que hoje ainda atua através da graça, conforme 2 Tessalonicenses 2.6-7 será retirado juntamente com a Igreja (que somos todos nós) do Messias antes do juízo, para que este se abata sobre a humanidade. Isso indica que esta era que antecede esse “dilúvio apocalíptico” se encerrará da mesma forma que a era anterior ao Dilúvio no passado. Arnold Fruchtenbaum explica: “Os dias de Noé são um tempo comparável aos dias que antecederão o Arrebatamento”.[3]

A geração de Noé chegou a um ponto em que o mal e tudo o que era injusto e pecaminoso dominava o dia-a-dia como estilo de vida normal. Os valores haviam sido invertidos. O mal foi elevado à posição de bem, de útil, enquanto o bem, que o Espírito Santo queria produzir, passou a ser declarado como mal e era rejeitado. “Viu o Altíssmo a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra” (Gn 6.12; comp. v.5).

Diariamente observamos que nosso tempo é dominado por forças demoníacas (nos filmes, na religião, através da Nova Era, do esoterismo, da Teoria da Evolução, pelo surgimento de novos deuses...), e percebemos que o povo se volta contra a Palavra do Eterno e se opõe à ação do Espírito Santo. O mal passa a ser encarado como perfeitamente bom e normal. Coisas que há poucas décadas ainda eram tabu ou rejeitadas por serem perversas estão onipresentes na cena cotidiana e completamente integradas na vida da sociedade. Elas já se tornaram tão comuns que aqueles que se manifestam contrários são condenados e considerados anormais.

Ao analisarmos o tempo de Noé, fica evidente que o pecado se avoluma até a corrupção total (Gn 6.5,12) e que existe um amadurecimento para juízo, quando a medida da iniqüidade estará cheia (Gn 15.16; 13.13; 18.20; Jd 7). Esse é o caso quando a lei do Altíssimo não apenas é quebrada (no sentido de não ser obedecida), mas rompida completamente (rejeitada radicalmente e declarada nula).

Os exemplos a seguir são sintomáticos dessa tendência:

Na Igreja Luterana dos EUA decidiu-se no ano passado que o ministério pastoral poderá ser exercido por pessoas que vivem em relações homossexuais. Essa regulamentação deverá entrar em vigor em 2010. Uma pastora declarou a respeito: “Creio que fomos além do que Deus permite”. A ironia foi que uma tempestade derrubou a cruz da torre da igreja luterana central onde estava sendo tomada essa decisão.[4]

Na Holanda existe uma banda chamada “Devil’s Blood” (“Sangue do Diabo”). Em seus shows os integrantes derramam 20 litros de sangue de porco no palco. Um deles declarou: “O sangue de animais é, para nós, a possibilidade de levar a morte até o palco e para nos tornarmos menos humanos. Um caminho para fazer desaparecer nossa própria identidade e nossa personalidade, para sermos espíritos...”.[5]

Um grupo esotérico alemão chamado “Obreiros da Luz” é extremamente ocultista e busca o contato com o além para liberar energias ocultas. Os “obreiros” esperam “uma luz nova e consciente que adentrará esta existência pela primeira vez”. Essa luz traria paz e cura para o mundo e conduziria a humanidade “à mudança global, impulsionando-a no caminho de volta para a Unidade”. Um dissidente que abandonou essa seita, advertiu seriamente em seu site na internet a respeito do grupo: os auto-intitulados “obreiros da luz” são médiuns de “pretensos anjos, entes de luz ou irmãos de luz extra-terrenos”. Eles representam a porta de entrada ideal para forças ocultas.[6]

Enquanto isso, pregações das sagradas escrituras e citações bíblicas são rejeitadas como absurdas, ridicularizadas e sujeitas a zombaria. As leis estão sendo distorcidas a ponto de se tornar cada vez mais fácil acusar o cristianismo decidido. Hoje chegamos ao ponto de quase precisarmos nos envergonhar ao apenas mencionarmos que o Altíssimo vai julgar os impuros e adúlteros (Hb 13.4). Quando proclamamos essas verdades atualmente, tornamo-nos ridículos aos olhos do mundo. Isso não cabe mais na nossa sociedade, pois é “antiquado”. Mas é justamente nisso que reconhecemos o quanto nosso tempo é igual ao tempo de Noé!

O exemplo de Noé no meio dos tempos

Aproximadamente 2.500 anos depois do Dilúvio veio o Salvador, a arca da salvação eterna. Aquele em cujo Espírito Noé agira (1 Pe 3.18-20) veio em carne e sangue. Mesmo estando o amor do Altíssimo presente no mundo através da Pessoa do Messias – a graça, o perdão, a misericórdia e justiça plenas –, o próprio Mestre já teve de anunciar o juízo do fim dos tempos. Ele usou o tempo de Noé e de Ló como exemplos do tempo antes de Sua volta: “Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos. O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar” (Lc 17.26-30).

Algumas coisas chamam nossa atenção nessas palavras do Mestre:

1. A conexão estreita entre a história de Noé e a história de Ló. Portanto, os tempos finais são muito semelhantes tanto ao tempo de Noé como ao tempo de Ló.

2. A despreocupação das pessoas daquela época com as coisas espirituais. “Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã; soberba, fartura de pão e próspera tranqüilidade...” (Ez 16.49). A vida social girava unicamente em torno das coisas da vida terrena. O centro era o bem-estar e o conforto de cada um. Em palavras de hoje, diríamos que as preocupações são o clima, a alimentação, vitaminas, saúde, dicas para viver bem, conselhos sobre finanças, etc. A preocupação daquela época eram as coisas seculares, não as celestiais; as temporais, não as eternas; as mundanas, não as espirituais.

A saúde, por exemplo, tem se tornado uma poderosa religião contemporânea. “O anseio por saúde tem adquirido cada vez mais os traços de uma religião. Essa é a opinião do médico e teólogo Manfred Lütz (de Colônia, na Alemanha). (...) Muitos ‘correm pelas florestas e comem grãos para acabar morrendo saudáveis’, afirmou Lutz durante uma palestra. Onde havia catedrais, erguem-se agora academias de ginástica. A religião da saúde seria a mais poderosa de todos os tempos e apresentaria marcas de totalitarismo. Lütz disse: ‘Enquanto se pode fazer qualquer brincadeira acerca do Messias, não se pode fazê-lo quando o assunto é saúde’. Além disso, ela seria mais cara do que todas as outras religiões. (...) A mania da vida saudável já teria alcançado grande parte das igrejas, disse o autor de diversos best-sellers (...) ‘Enquanto no passado se jejuava para se privar do alimento, hoje se jejua para se chegar bem tarde, e bem saudável, ao céu’. A saúde seria um grande bem para os cristãos, mas ‘não o bem supremo’, segundo Lütz. Ao invés de viver prevenindo doenças, os cristãos deveriam gozar cada novo dia como um presente divino”.[7]

Como são modernas as palavras do Mestre! Abri o jornal e selecionei alguns títulos da programação da TV. Essa lista demonstra o quanto são atuais as palavras do Messas acerca dos tempos finais. Hoje estamos vivendo exatamente dentro daquilo que foi dito acerca dos tempos de Noé e de Ló. E ainda existe quem tenha a coragem de dizer que a Bíblia está ultrapassada! Fiquei impressionado com a quantidade de programas sobre preparo de receitas, alimentação saudável e saúde. A passagem bíblica que diz que as pessoas da época de Noé e Ló “compravam, vendiam, plantavam e edificavam” tem seu pleno cumprimento nos nossos dias – o que comprovei lendo os títulos dos programas oferecidos na área de finanças e comércio. Outra característica dos tempos passados que se repete hoje é a de que “casavam e davam-se em casamento”. Programas de namoro, casamentos, descasamentos, novos relacionamentos – a vida privada ocupa o centro das atenções. Mas isso não é tudo. A declaração do Mestre “casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que...”, dá o que pensar! Buscar um parceiro pela internet ou através de agências de casamento virou moda. “Por razões que não cabem aqui, parece que hoje ninguém mais conhece alguém na rotina da vida diária. Por isso, florescem as agências de namoro, de preferência protegidas pela anonimidade da internet”.[8]

A maior parte do que acabamos de listar não é pecado. Mas quando o Altíssimo é excluído e quando a salvação em Jesus é rejeitada, quando o homem é movido apenas pelo que é temporal, então tudo isso passa a ser um sinal dos tempos finais.

“Deixe-nos em paz” foi a reação do povo daquela época, e é o que se ouve também hoje. 

“Deixem-me em paz com esse assunto de apocalipse”, “Vocês são muito catastrofistas!”, “Vocês só querem atrapalhar a minha vida”, “Vocês são fanáticos religiosos”, “Vocês são tão negativos, os desmancha-prazeres da sociedade”. Mas por que a taxa de suicídios e as tragédias aumentam tanto? Por que as clínicas psiquiátricas estão lotadas? Por que nunca houve tanta necessidade de remédios controlados como nos últimos anos? Por que a insatisfação, o medo e a insegurança pairam sobre nossa sociedade como uma névoa escura, uma vez que tudo seria tão bom sem Messias?

3. Nas épocas de Noé e Ló vemos que não era a multidão que estava com a razão. A maioria de então estava errada, e a minoria (Noé e Ló) é que estava certa. No final, Deus terá razão, Sua Palavra será decisiva – não a opinião da maioria, que diz: “Mas todo mundo faz isso! Isso deve ser correto, já que todos o fazem! É o que a mídia diz...”.

Você sabe qual foi a última afirmação do mestre antes de começar a falar do tempo de Noé? “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus; nem o Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.35-37).

A Palavra do Altíssimo é garantida e irrevogável. Mesmo que ninguém saiba o dia ou a hora, temos um ponto de referência na semelhança entre a nossa época e o tempo de Noé.

O exemplo de Noé para os tempos finais

Nosso tempo está diante de um novo dilúvio, não de água mas o dilúvio do Apocalipse, dos juízos dos selos, das trombetas e dos flagelos. Então os céus e a terra serão novamente abalados (comp. Ap 16.20-21). E após esses juízos catastróficos, haverá um novo céu e uma nova terra, nos quais habita justiça (2 Pe 3.13; Ap 21).

O tempo de Noé e Ló mostra-nos que o Arrebatamento está próximo. Noé é chamado por Pedro de “pregador da justiça”, enquanto Ló é chamado apenas de “justo” (2 Pe 5.7). Essa diferença tem algum significado à luz da profecia?

Noé, o pregador da justiça, teve de passar pelo juízo, mas foi protegido em meio a ele. Essa é uma ilustração de Israel. Foi Israel quem proclamou a justiça no Messias a nós (Rm 9.4-5).

Ló é chamado de “o justo”. Ele foi poupado do juízo, salvo antes da destruição. Representa figuradamente a Igreja. Tornamo-nos justos pela proclamação da justiça por Israel (simbolizado por Noé). Como Ló, porém, a Igreja vive no meio de um mundo cheio de injustiça, mas ela crê e será salva antes do juízo (2 Pe 2.7-9). Assim como o Eterno salvou o justo Ló, também pode livrar da provação todos os que O temem.

Ló foi salvo sendo tirado do lugar da tentação e da provação ao ser literalmente arrancado de Sodoma (Gn 19.16-17,22). Da mesma forma, a Igreja será salva do lugar da tentação, salva deste mundo, ao ser arrebatada antes do dilúvio apocalíptico. Pois, se apenas os injustos serão preservados para o dia do juízo, então obrigatoriamente os justos serão livrados de passar por esse dia (1 Ts 5.1-10).

Encontramo-nos diante do último dilúvio de juízos apocalípticos. O fogo do juízo divino virá. Somos como Noé, pregadores da justiça? Somos tementes ao Altíssimo como ele? Somos obedientes como ele era? Fazemos tudo o que podemos para transmitir à nossa geração a justiça que tem valor diante do Eterno? Ajudamos a construir a “arca” da Igreja? Alertamos para o que está por vir?

Fiquem alertas!!!!
Notas:
  1. Das 1. Buch Mose (O Livro de Gênesis), Arnold Fruchtenbaum, CMD, p. 209
  2. P.M.Perspektive, 4/2009, p. 25.
  3. O Livro de Gênesis, p. 141.
  4. Idea-Spektrum, 36/2009.
  5. Topic, 10/2009.
  6. Topic, 9/2009.
  7. Topic, 9/2009, p.6.
  8. Prisma, 42/2009, p.5.      
Fonte: Lado Oculto Nova Ordem Mundial  
Via: O Mensageiro Do Fim

Falido em casa e pelo mundo: A Síria mostra que EUA é ator geopolítico decadente

Bancarrota em casa e pelo mundo: A Síria mostra que Washington é ator geopolítico exaurido

Finian Cunningham
 

Traduzido por Coletivo de tradutores Vila Vudu.


A política dos EUA para a Síria poderia ser descrita como “uma comédia de erros”, se o custo, em sofrimento humano, não fosse tão brutal. Depois de criar um pandemônio de terrorismo e desrespeito à lei na Síria, com operações clandestinas de insurgência ao longo dos últimos dois anos e meio, o governo dos EUA parece agora um Dr. Frankenstein que perdeu o controle sobre a besta, ou, melhor dizendo, as bestas...

[Imagem: usa-china-russia-syria-war.gif]

As criaturas, nascidas do laboratório norte-americanos de golpes para mudança de regime, têm várias formas, de selvagens esquadrões da morte em solo, a grupos de exilados políticos mantidos em hotéis 5 estrelas no Golfo Persa.

Mas nenhuma das criaturas parece obedecer ao suposto patrão-criador. A situação está evidentemente fora de controle, e os EUA mostram-se ao mundo como idiotas, loucos, impotentes.

Primeiro, Washington repetiu o pedido, essa semana, para que suas criaturas ativas na oposição síria, a Coalizão Nacional Síria (CNS), participe das conversações políticas de Genebra-2. Mas a CNS fez que nem ouviu.

Então, uma declaração conjunta do bando de mercenários de vários países reunido na Síria, essa semana, tratou de repudiar, furiosamente, publicamente, o CNS e todos os demais grupos políticos.

Em vídeo, cerca de 70 brigadas de mercenários disseram: “Tendo visto o fracasso dos grupos políticos que dizem representar a oposição e os grupos revolucionários (...), nós, comandantes dos grupos militares nas províncias do sul, declaramos que não reconhecemos nenhum dos grupos políticos que dizem nos representar e lhes retiramos o nosso apoio.”[1]

Foi a segunda bofetada aplicada na chamada Coalizão Nacional que o ocidente tanto promoveu e apoiou. Mês passado, 13 organizações insurgentes nas províncias do norte da Síria também distribuíram declaração em que rejeitam a coalizão e a declaram ilegítima, como representante política.

[Imagem: I-Didnt-Join-The-Navy-To-Fight-For-Al-Qa...il-War.jpg]
(NT: Eu não entrei para a marinha para ajudar a Al-qaueda a matar civis na Síria)

Significativamente, dentre esses 13 grupos que repudiaram a CNS estava a Frente Al-Nusra, afiliada da Al-Qaeda, e o Exército Sírio Livre. Os governos ocidentais diziam que apoiavam o Exército Sírio Livre do general Salim Idriss, porque ele seria líder “moderado”, sem associação com as redes de extremistas takfiri, como a Frente Al-Nusra.

Estranhamente, para os propagandistas pró-ocidente, o Exército Sírio Livre parece já não estar lendo os manuais e memorandos ‘certos’, e já se aliou publicamente aos “extremistas”. Em outras palavras, não há diferença alguma entre “moderados” e “extremistas”; ou entre “rebeldes do bem” e “rebeldes do mal”.

Essa distinção sem qualquer fundamento na realidade já está sendo vista por todos, claramente, como ficção de propaganda, que governos ocidentais fabularam para criar, para eles mesmos, alguma cobertura política e moral para conseguirem inventar uma guerra criminosa de agressão à Síria – ocultados por trás da mentira de que estariam apoiando rebeldes ‘bons’, pró-democracia e pró-liberdade.

Vergonhosamente, a empresa-imprensa ocidental, chamada ‘indústria do jornalismo’, ajudou muito a armar essa fachada escandalosa, em vez de investigar rigorosamente os fatos e expor as mentiras.

A verdade é que governos ocidentais lançaram uma onda de terrorismo contra a Síria, desde março 2011, servindo-se como disfarce da “Primavera Árabe”, com vistas ao objetivo geopolítico de promover mais uma “mudança de regime”. Essa onda de agressão para desestabilizar o governo do presidente Bashar al-Assad sempre incluiu centenas de grupos de mercenários de variadas tendências extremistas, a maioria dos quais saídos de cerca de 30 países, dentre os quais Líbia, Tunísia, Egito, Arábia Saudita, Afeganistão e Rússia, além de estados ocidentais como Austrália, Grã-Bretanha, França e Canadá.

A ilusória divisão que o ocidente divulgou, entre “moderados” e “extremistas”, foi pelos ares nos massacres acontecidas na província de Latakia, no oeste da Síria, em agosto. Até a ONG Human Rights Watch, em geral muito atenta aos interesses da agenda política do ocidente, noticiou centenas de atrocidades contra civis em ataques a várias vilas na província de Latakia. Dentre essas atrocidades, o sequestro de mais de 200 mulheres e crianças, cujo destino ainda não se conhece até hoje. Há notícias, de fontes dignas de crédito, de que todos foram assassinados para ‘produzir’ os cadáveres apresentados como vítimas do ‘ataque químico’ de East Ghouta, dia 21/8. Durante o ataque em Latakia, o comandante do Exército Sírio Livre, general Idriss, foi filmado em campo, discursando sobre o sucesso da campanha que comandava.

O que se vê, pois, são os planos tantas vezes requentados, em que os EUA e seus aliados regionais, inundam a Síria com terroristas, ao mesmo tempo em que obram para construir um governo-à-espera, constituído de exilados carreiristas e políticos oportunistas. Esses fantoches políticos deveriam ter-se mudado para Damasco, para assumir o governo, no instante em que a população abandonasse a defesa do governo de Assad, apavorada sob a ameaça dos terroristas e dos esquadrões da morte. Mas nada aconteceu conforme o ocidente planejara.

A ‘mudança de regime’ planejada para a Síria foi plano absolutamente insustentável, porque não levou em consideração a legitimidade do governo do presidente Assad; o profissionalismo do exército sírio; a robusta aliança regional entre Síria, Rússia e Irã; e a competência da diplomacia russa, sobretudo no Conselho de Segurança da ONU, onde os russos fizeram gorar, uma a uma, as manobras dos EUA. Além do mais, o eixo dos EUA não levou em consideração a forte oposição da opinião pública ocidental, farta de guerras, e contra as sujas maquinações imperialistas dos EUA no Oriente Médio.

Condenada a esse seu jogo incompetente, Washington vê-se agora às voltas com uma total confusão, cercada de incoerências, das quais não consegue safar-se. Seus mercenários em campo estão sendo derrotados e voltam-se uns contra os outros, em furiosas disputas internas. A Frente Al-Nusra, o Estado Islâmico do Iraque e do Levante/Síria [orig. Islamic State of Iraq and Shams, ISIS] e o Exército Sírio Livre são hoje maior ameaça uns aos outros, do que ameaçam o Exército Nacional Sírio.

[Imagem: javadi20130831135730523.jpg]

Mas, seja lá o que for que organize ou venha a forjar-se entre esses grupos, todos os seus movimentos e pensamentos são de furiosa rejeição à oposição política inventada no ocidente e apoiada pelo ocidente.

Como já se sabe, a oposição política arquitetada pelo ocidente já se declarou completamente contra qualquer diálogo em Genebra, apesar das insistentes súplicas do secretário de estado dos EUA John Kerry. Esses peões políticos reagem provavelmente, afinal, e com fúria, ante a percepção de que foram usados de fato, sim, como peões.

As conversações de Genebra que visavam a constituir um novo governo de consenso na Síria, estavam marcadas para junho de 2012, mas, desde então, foram várias vezes adiadas, porque EUA e seus aliados no golpe da “mudança de regime”, Grã-Breanha e França, precisavam de tempo para convencer seus clientes sírios exilados a não participar. E, agora, os EUA precisam de que seus peões participem das conversações – porque Washington já tem de trabalhar com o fato de que foi derrotada no campo militar.

Quando a Rússia jogou uma boia de salvação política aos EUA, mês passado, sob a forma de acordo com a Síria para o desarmamento químico dos sírios, para ajudar Washington a extrair-se do desastroso caminho da guerra, parte do acordo implicava apressar a realização das conversações de Genebra, marcadas para o mês seguinte, na capital da Suíça.

Há apenas um ano, Washington e seus aliados só investiam no golpe da “mudança de regime” na Síria. Para isso, fomentaram uma guerra suja, contratando legiões de grupos terroristas mercenários. Nenhuma diferença fazia que muitos daqueles ‘contratados’ fossem organização franquiada da Al-Qaeda e estivessem na lista oficial dos EUA de organizações terroristas.

Toda essa agenda militar clandestina resultou em rematado fracasso. O ponto de virada aconteceu há cerca de quatro meses, com a derrota dos grupos mercenários na região de Qusayr. Com a agenda militar clandestina fazendo água, o falso ataque químico encenado em East Ghouta foi a última esperança de Washington para conseguir atacar diretamente a Síria, em guerra aberta, tentando ainda forçar sua obsessiva “mudança de regime”.

[Imagem: A-Sad-view-Syrian-Civil-War-e1351269157746.jpg]

Washington e seus aliados, contudo, não previram a oposição firme de suas próprias populações a mais essa ação de aventureirismo militar. O eixo de Washington tampouco avaliou corretamente a resistência internacional a mais esse surto de militarismo. O alerta do presidente russo Vladimir Putin, contra qualquer ataque que os EUA tentassem, ressoou fundo em muita gente comum em todo o mundo, inclusive na opinião pública nos EUA e Europa.

 Tendo-se deixado prender nas cordas, Washington recebeu uma ajuda luxuosa, quando o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, conseguiu arrancar de Kerry o acordo das armas químicas sírias, em Genebra, dia 14/9.
Aquele movimento dos russos repôs o processo político no centro do palco.

 Essa semana, Lavrov disse que os EUA devem “usar todo o poder que tenham” para levar a oposição síria, com suas múltiplas facções, a fazer bom uso das conversações de Genebra-2.

Lavrov disse que “O principal obstáculo nessa via política ainda é a incapacidade de nossos parceiros [os EUA] para conseguir que a oposição síria, sobre a qual os EUA sempre velaram, decida ir a Genebra e sentar para negociar com o governo”.[2]

Lavrov é um estadista e não usaria linguagem grosseira. Mas a essência do que disse pode ser facilmente traduzida: Washington criou tal monstruosidade na Síria, que agora já não tem poder para controlar seus próprios monstros.

Num mundo que já sabe que o governo dos EUA está quebrado, em total bancarrota financeira, já se vê também, claramente, que os EUA já são também força geopolítica falida. Em bancarrota em casa e pelo mundo, a Síria mostra que Washington é ator geopolítico exaurido.

Notas

[1] 16/10/2013, http://english.al-akhbar.com/node/17329

[2] 20/10/2013, http://www.hurriyetdailynews.com/us-russ...sCatID=359                                    

"O inferno é sempre o outro" - Jean-Paul Sartre.

Via: Fórum Anti Nova Ordem Mundial

FMI pede "imposto global sobre capital"

[Imagem: ROUBO_~1.JPG]

Uma das maiores evidências da existência de um governo mundial 'capimunista' será a existência de um imposto global, pois, obviamente é necessário uma autoridade para recebê-lo.

Vivemos em tempos onde acontece a maior transferência de riqueza dos pobres para os super-ricos.


Enquanto os bancos conseguem obter dinheiro criado do nada a 0% de juros, seus cúmplices que trabalham para instituições financeiras transnacionais exigem o confisco da riqueza privada para ajudar a “resolver” o problema crescente da dívida pública que conduziu ao colapso financeiro atual.

Um recente relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), literalmente pede um “imposto sobre o capital” que seja aplicado globalmente para ajudar a resolver “a forte deterioração das finanças públicas em muitos países.” 


De acordo com o relatório, “um imposto global sobre a riqueza privada seria uma medida excepcional para restaurar a sustentabilidade da dívida.” Em outras palavras, os banqueiros que criaram o problema da dívida não pretendem acabar com a sua fraude e querem que seja o capital privado o que financie as perdas dos Estados.

Os banqueiros que enganam o mundo através da criação de dinheiro, o qual depois e emprestado a países com juros de até 30 por cento e os governos que usam a riqueza criada pelos cidadãos para pagar a dívida, querem que todos acreditemos que esta medida será aplicada apenas uma vez e que “nunca será repetida".

”Segundo o relatório do FMI, as “condições fiscais para o sucesso são fortes, mas também tem que ser pesadas ​​contra os riscos que presentam as alternativas, incluindo repudiar a dívida ou inflá-la. As taxas de imposto … necessárias para reduzir a dívida pública para níveis pré-crise, por outro lado, são substanciais: Reduzir a dívida aos níveis encontrados no final de 2007 exigirá uma taxa de imposto de 10 por cento sobre a riqueza dos cidadãos “.

A explicação acima descreve um “aumento de impostos sobre a renda e nas vendas que culminaria com a apreensão direta de ativos”, escreve Bill Frezza em Forbes.com. Frezza faz três observações importantes.

Primeiro, a dívida é tão grande que os ricos não tem os recursos suficientes para pagá-la. Ou seja, mesmo que os banqueiros confisquem todo o dinheiro dos ricos, isto não iria resolver o problema da dívida. É importante lembrar que os próprios banqueiros foram quem criaram este problema.

É por isso que os homens do monopólio do dinheiro pretendem confiscar o capital de todos os outros em primeiro lugar, criando mais impostos nos salarios, confiscando as pensões e os fundos de aposentadoria, etc. Mais tarde, a intenção é roubar as pessoas que estão em melhor situação a fim de completar o seu plano de implantar a pobreza geral. Em segundo lugar, o confisco de bens de riqueza privada inclui não apenas os salarios ou pensões, mas também a propriedade privada.

Os valores obtidos com a venda ou transferência da propriedade privada financiaria diretamente a dívida dos governos até a próxima crise chegar. Este é um processo contínuo, que começou quando as nações cederam seus direitos sobre parques nacionais e áreas de conservação para as organizações internacionais como as Nações Unidas com o objetivo de “conservar o ambiente”.

Uma explicação clara sobre este assunto está contida no âmbito da Agenda 21 e esta claramente explicado no livro The Green Mask – A Mascara Verde.

Em terceiro lugar, se os políticos ou governos se opõem ao confisco da riqueza, como proposto pelo FMI, a instituição e outras como o Banco Mundial e o Bank of International Settlements empregarão uma série de medidas coercivas para forçar os países endividados a cumprir.

A dívida existente é a sua ferramenta para impor as suas políticas nas nações devedoras. Frezza oferece alguns exemplos de planos nefastos de coerção que já foram implementados, tais como os programas de reforma estrutural, o repúdio público da dívida dos governos e o estabelecimento de programas de assistência social para garantir o fracasso das nações que não estão de acordo com seus planos de transferência de riqueza.

Como muitos governos fizeram no passado, por exemplo, EUA, Cuba e Venezuela, os programas do FMI justificam a enorme transferência de riqueza como ferramenta para acabar com a desigualdade social. No entanto, como mostra a prática, esses programas visam promover e levar a pobreza generalizada.

Cobrar impostos dos “ricos” para beneficiar os pobres é uma das maiores fraudes que a humanidade tem visto por duas razões. Uma delas, o projeto de lei fiscal apresentado pelos banqueiros não se aplica aos ricos, mas à classe média; e dois, o dinheiro roubado não sera dado aos pobres, mas aos ricos que controlam os nossos governos.

Se o fato acima é difícil de entender, por favor, faça uma pesquisa simples sobre como as empresas pagam ou evitam o pagamento de impostos.

Também faça outra pesquisa sobre como as pessoas mais ricas ( George Soros, Bill Gates, Al Gore e seus cúmplices ) acumulam mais riqueza, usando todas as técnicas legais para evitar o pagamento de impostos.Em uma análise objetiva deve-se incluir a seguinte questão: Se os impostos são necessários para o bem-estar do Estado, por que aqueles que apóiam a tributação não pagam a sua parte? Além disso, por que os ricos pagam menos impostos que os pobres?

A proposta do FMI de confiscar a riqueza foi apresentada enquanto o banco Chase Manhattan anunciou limites para saques de dinheiro e a proíbição de transferências bancárias internacionais, enquanto tenta acalmar os seus clientes dizendo que essas medidas não são nada extraordinário.

Estas restrições não se aplicarão aos muito ricos, é claro. Na verdade, os ricos falam publicamente sobre a facilidade que eles tem para movimentar seu dinheiro sem restrição . “A riqueza financeira é móvel, e conseqüentemente, são as pessoas. Você pode definir diferentes tipos de tributação para diferentes formas de riqueza dependendo da sua mobilidade … o progresso substancial provavelmente exige uma maior cooperação internacional para tornar mais difícil para os mais ricos sonegar impostos colocando recursos em outras lugares.

“É importante dizer que, quando os banqueiros falam de cooperação, eles falam de fazer que as nações permitam a imposição de qualquer tipo de controle que não se aplicaquem às suas próprias transações. Quando eles falam de tornar a evasão fiscal mais dificil, os controles serão forçados sobre pessoas de classe baixa, média e os nouveaux riches, não para si mesmos, embora eles são os maiores sonegadores de impostos.


Fonte:Libertar.in/Governo mundial: FMI pede "imposto global sobre capital"

A vaidade é o caminho mais curto para o paraíso da satisfação, porém ela é, ao mesmo tempo, o solo onde a burrice melhor se desenvolve.

[Augusto Cury] 

Via: Fórum Anti Nova Ordem Mundial

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Filme found footage "The Conspiracy" aborda sociedades secretas.

[Imagem: The-Conspiracy1.jpg]

Recentemente vagando pela internet sem querer encontro esse filme, lançado em 2012, "The Conspiracy" é um filme found footage um falso(nem tudo diria que é falso) documentário estilo Bruxa de Blair, Atividade Paranormal e etc. Porém o filme aborda um tema totalmente inédito nesse gênero, sociedades secretas. O conceito do filme é básico irei resumir da maneira mais rápida e fácil.

Dois jovens cineastras resolvem fazer um documentário sobre sociedades secretas, vários "conspiradores" são entrevistados e eles dizem tudo o que já estamos cansados de saber,sociedades secretas por trás do governo, farsa 11 de setembro, manipulação e essa primeira parte do filme é basicamente isso uma abordagem sobre as sociedades e conspirações.


[Imagem: TheConspiracy_Jim_megaphone-400x225.jpg]

Até que então o entrevistado conspirador desaparece, sumiu de casa há vários dias e ninguém tem noticia dele e as "tralhas" dele que são, cortes de jornais, livros, arquivos são jogados fora e um dos cineastras acaba pegando boa parte dos arquivos dele e levando para casa.

Assim então o cineastra que antes era cético sobre conspiração acaba ficando obcecado pelo tema, juntando pedaço por pedaço de várias conspirações, e como sempre ele se passa por louco nessa história.


[Imagem: ff-2012-the-conspiracy-thumb-630xauto-33671.jpg]

Até que então eles descobrem uma poderosa sociedade secreta cuja a única informação sobre ela é um artigo escrito por um jornalista, em busca do jornalista eles conseguem uma entrevista com ele, é revelado onde são as reuniões da sociedade e como de costume eles resolvem invadir a sociedade.

[Imagem: logo.jpg]

Então chegamos a Tarsus Club cuja única informação que encontrei no google foi o site do grupo: http://www.tarsusclub.com/

Esse Tarsus Club seria algo parecido com o grupo Bilderberg e Bohemian Grove.

Então os dois cineastras acabam invadindo uma reunião do grupo bem parecido com o Alex Jones e a invasão no Bohemian Grove. Lá eles acabam fazendo parte de um ritual pare ser aceito e nesse ritual tem vários elementos do mitraísmo, como de costume todos os membros são pessoas influentes, um dos cineastras acaba fazendo até uma pequena amizade com o "cabeça" da sociedade e por fim quando ambos viram que a situação estava saindo do controle ambos vão fugir e aí que basicamente termina o filme, ambos escapam mas um depois de escapar desapareceu(igual o primeiro conspirador) e o outro acaba ficando paranoico com essas teorias.

Sera que Tarsus Club tem algum fundamento ou não passa de marketing?

Para assistir online:
http://www.filmesonlinegratis.net/assist...nline.html
Via: Fórum Anti Nova Ordem Mundial

Escassez de Órgãos Estimula Tráfico de Pessoas

[Imagem: trafico-de-pessoas_0.jpg]
Foto: EBC
Escassez de órgãos para doação estimula tráfico de pessoas, alerta relatora especial da ONU

Um número crescente de pessoas são exploradas e obrigadas a fornecer seus próprios órgãos para serem transplantados em outras pessoas, denunciou a relatora especial da ONU sobre o tráfico humano, Joy Ngozi Ezeilo, na sexta-feira (25).

“A raiz do problema é uma aguda escassez de órgãos para transplante em todo o mundo e um descompasso entre a crescente demanda por transplantes e os estritos limites definidos nas fontes disponíveis”, disse a especialista em seu relatório anual para a Assembleia Geral da ONU.

Ezeilo também chamou a atenção para a falta de informação sobre a remoção de órgãos e afirmou que isso é resultado, principalmente, da natureza clandestina do tráfico e do fato das vítimas terem pouca oportunidade para denunciar, já que, em sua maioria, elas são pobres, desempregadas e com baixo nível educacional.

Estudos de casos analisados pela relatora mostram que as vítimas, em particular as do leste europeu, América do Sul e Ásia, são atraídas para vender seus órgãos com a promessa de grandes quantidades de dinheiro que quase nunca são pagas na íntegra.

O estudo também mostra que a assistência médica pós-operatória oferecida às vítimas é muitas vezes inadequada. Muitos sofrem exclusão social e enfrentam ameaças diretas para não denunciarem o tráfico.
Ezeilo ressaltou as deficiências nas leis e políticas sobre o tráfico de pessoas para a remoção de órgãos, inclusive a nível internacional. “Leis inadequadas não só evitam fortes respostas nacionais como também inibem a cooperação internacional”, afirmou.

Os Estados devem aumentar seus esforços para cumprir sua obrigação internacional para acabar com todas as formas de tráfico humano, inclusive para a remoção de órgãos, disse a especialista da ONU.
Fonte: http://www.onu.org.br/escassez-de-orgaos...al-da-onu/

O Brasil e as ameaças de projeto imperial dos EUA


[Imagem: imperialismo_3.gif]

 Em 2005, o cientista político e historiador Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira apontou em seu livro “Formação do Império Americano” as práticas de espionagem exercidas pelas agências de inteligência dos Estados Unidos. Uma prática que, segundo ele, já tem aproximadamente meio século de existência. Desde os fins dos anos 60, diz Moniz Bandeira, a coleta de inteligência econômica e informações sobre o desenvolvimento científico e tecnológico de outros países, adversos e aliados, tornou-se uma prioridade do trabalho dessas agências.

Em seu novo livro, “A Segunda Guerra Fria - Geopolítica e dimensão estratégica dos Estados Unidos – Das rebeliões na Eurásia à África do Norte e Oriente Médio” (Civilização Brasileira), Moniz Bandeira defende a tese de que os Estados Unidos continuam a implementar a estratégia da full spectrum dominance (dominação de espectro total) contra a presença da Rússia e da China naquelas regiões. “As revoltas da Primavera Árabe”, afirma o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, que assina o prefácio do livro, “não foram nem espontâneas e ainda muito menos democráticas, mas que nelas tiveram papel fundamental os Estados Unidos, na promoção da agitação e da subversão, por meio do envio de armas e de pessoal, direta ou indiretamente, através do Qatar e da Arábia Saudita”,

Nesta nova obra, Moniz Bandeira aprofunda e atualiza as questões apresentadas em “Formação do Império Americano”. “Em face das revoltas ocorridas na África do Norte e no Oriente Médio a partir de 2010, julguei necessário expandir e atualizar o estudo. Tratei de fazê-lo, entre e março e novembro de 2012”, afirma o autor. É neste contexto que o cientista político analisa as recentes denúncias de espionagem praticadas pelos EUA em vários países, inclusive o Brasil.

A definição do Brasil como alvo de espionagem também não é de hoje. Em entrevista à Carta Maior, Moniz Bandeira assinala que a Agência Nacional de Segurança (NSA) interveio na concorrência para a montagem do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), pelo Brasil, e assegurou a vitória da Raytheon, a companhia encarregada da manutenção e serviços de engenharia da estação de interceptação de satélites do sistema Echelon. Na entrevista, o cientista político conta um pouco da história desse esquema de espionagem que, para ele, está a serviço de um projeto de poder imperial de proporções planetárias.

Moniz Bandeira defende que o Brasil, especialmente a partir da descoberta das reservas de petróleo do pré-sal, deve se preparar para defender seus interesses contra esse projeto imperial. “As ameaças existem, conquanto possam parecer remotas. Mas o Direito Internacional só é respeitado quando uma nação tem capacidade de retaliar”, afirma.

Carta Maior: O seu livro "Formação do Império Americano" já tratava, em 2005, do tema da espionagem praticada por agências de inteligência dos Estados Unidos. Qual o paralelo que pode ser traçado entre a situação daquele período e as revelações que vêm sendo feitas hoje?

Moniz Bandeira: Sim, em “Formação do Império Americano”, cuja primeira edição foi lançada em 2005, mostrei, com fundamento em diversas fontes e nas revelações pelo professor visitante da Universidade de Berkeley (Califórnia), James Bamford, que o sistema de espionagem, estabelecido pela National Security Agency (NSA), começou a funcionar há mais de meio século. O objetivo inicial era captar mensagens e comunicações diplomáticas entre os governos estrangeiros, informações que pudessem afetar a segurança nacional dos Estados Unidos e dar assistência às atividades da CIA.

Com o desenvolvimento da tecnologia eletrônica, esse sistema passou a ser usado para interceptar comunicações internacionais via satélite, tais como telefonemas, faxes, mensagens através da Internet. Os equipamentos estão instalados em Elmendorf (Alaska), Yakima (Estado de Washington), Sugar Grove (Virginia ocidental), Porto Rico e Guam (Oceano Pacífico), bem como nas embaixadas, bases aéreas militares e navios dos Estados Unidos.

A diferença com a situação atual consiste na sua comprovação, com os documentos revelados por Edward Snowden, através do notável jornalista Gleen Greenwald, que mostram que a espionagem é feita em larga escala, com a maior amplitude.

Desde os fins dos anos 60, porém, a coleta de inteligência econômica e informações sobre o desenvolvimento científico e tecnológico de outros países, adversos e aliados, tornou-se mais e mais um dos principais objetivos da COMINT (communications inteligence), operado pela NSA), dos Estados Unidos, e pelo Government Communications Headquarters (GCHQ), da Grã-Bretanha, que em 1948 haviam firmado um pacto secreto, conhecido como UKUSA (UK-USA) - Signals Intelligence (SIGINT). Esses dois países formaram um pool - conhecido como UKUSA - para interceptação de mensagens da União Soviética e demais países do Bloco Socialista, a primeira grande aliança de serviços de inteligência e à qual aderiram, posteriormente, agências de outros países, tais como Communications Security Establishment (CSE), do Canadá, Defense Security Directorate (DSD), da Austrália e do General Communications Security Bureau (GCSB), da Nova Zelândia. Essa rede de espionagem, chamada de Five Eyes e conhecida também como ECHELON - só se tornou publicamente conhecida, em março de 1999, quando o governo da Austrália nela integrou o Defence Signals Directorate (DSD), sua organização de SIGINT.

Carta Maior: Qual sua avaliação a respeito da reação (ou da falta de) da União Europeia diante das denúncias de espionagem?

Moniz Bandeira: Os serviços de inteligência da União Europeia sempre colaboraram, intimamente, com a CIA e demais órgãos dos Estados Unidos. Os governos da Alemanha, França, Espanha, Itália e outros evidentemente sabiam da existência do ECHELON e deviam intuir que o ECHELON - os Five Eyes - trabalhasse também para as corporações industriais. As informações do ECHELON, sobretudo a partir do governo do presidente Bill Clinton, eram canalizadas para o Trade Promotion Co-ordinating Committee (TPCC), uma agência inter-governamental criada em 1992 pelo Export Enhancement Act e dirigida pelo Departamento de Comércio, com o objetivo de unificar e coordenar as atividades de exportação e financiamento do dos Estados Unidos. Corporações, como Lockheed, Boeing, Loral, TRW, e Raytheon, empenhadas no desenvolvimento de tecnologia, receberam comumente importantes informações comerciais, obtidas da Alemanha, França e outros países através do ECHELON.

O presidente Clinton recorreu amplamente aos serviços da NSA para espionar os concorrentes e promover os interesses das corporações americanas. Em 1993, pediu à CIA que espionasse os fabricantes japoneses, que projetavam a fabricação de automóveis com zero-emissão de gás, e transmitiu a informação para a Ford, General Motors e Chrysler. Também ordenou que a NSA e o FBI, em 1993, espionassem a conferência da Asia-Pacific Economic Cooperation (APEC), Seattle, onde aparelhos foram instalados secretamente em todos os quartos do hotel, visando a obter informação relacionada com negócios para a construção no Vietnã, da hidroelétrica Yaly. As informações foram passadas para os contribuintes de alto nível do Partido Democrata. E, em 1994, a NSA não só interceptou faxes e chamadas telefônicas entre o consórcio europeus Airbus e o governo da Arábia Saudita, permitindo ao governo americano intervir em favor da Boeing Co, como interveio na concorrência para a montagem do SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia), pelo Brasil, e assegurou a vitória da Raytheon, a companhia encarregada da manutenção e serviços de engenharia da estação de interceptação de satélites do sistema ECHELON, em Sugar Grove.

Carta Maior: Um dos temas centrais de seus últimos trabalhos é a configuração do Império Americano. Qual é a particularidade desse Império Americano hoje? Trata-se de um Império no sentido tradicional do termo ou de um novo tipo?

Moniz Bandeira: Todos os impérios têm particularidades, que são determinadas pelo desenvolvimento das forças produtivas. Assim, não obstante a estabilidade das palavras, o conceito deve evoluir conforme a realidade que ele trata de representar. O império, na atualidade, tem outras características, as características do ultra-imperialismo, o cartel das potências industriais, sob a hegemonia dos Estados Unidos, que configuram a única potência capaz de executar uma política de poder, com o objetivo estratégico de assegurar fontes de energia e de matérias primas, bem como os investimentos e mercados de suas grandes corporações, mediante a manutenção de bases militares, nas mais diversas regiões do mundo, nas quais avança seus interesses, através da mídia, ações encobertas dos serviços de inteligência, lobbies, corrupção, pressões econômicas diretas ou indiretas, por meio de organizações internacionais, como Banco Mundial, FMI, onde detém posição majoritária. As guerras, para o consumo dos armamentos e aquecimento da economia, foram transferidas para a periferia do sistema capitalista.

É óbvio, portanto, que o Império Americano é diferente do Império Romano e do Império Britânico. Ainda que informal, isto é, não declarado, os Estados Unidos constituem um império. São a única potência, com bases militares em todas as regiões do mundo e cujas Forças Armadas não têm como finalidade a defesa das fronteiras nacionais, mas a intervenção em outros países. Desde sua fundação, em 1776, os Estados Unidos estiveram at war 214 em seus 236 anos do calendário de sua existência, até dezembro de 2012. Somente em 21 anos não promoveram qualquer guerra. E, atualmente, o governo do presidente Barack Obama promove guerras secretas em mais de 129 países. O Império Americano (e, em larga medida, as potências industriais da Europa) necessita de guerras para manter sua economia em funcionamento, evitar o colapso da indústria bélica e de sua cadeia produtiva, bem como evitar o aumento do número de desempregados e a bancarrota de muitos Estados americanos, como a Califórnia, cuja receita depende da produção de armamentos.

Ademais do incomparável poderio militar, os Estados Unidos também detém o monopólio da moeda de reserva internacional, o dólar, que somente Washington pode determinar a emissão e com a emissão de papéis podres e postos em circulação, sem lastro, financiar seus déficits orçamentários e a dívida pública. Trata-se de um "previligégio exorbitante", conforme o general Charles de Gaulle definiu esse unipolar global currency system, que permite aos Estados Unidos a supremacia sobre o sistema financeiro internacional.

Carta Maior: Qual a perspectiva de longo prazo desse império?

Moniz Bandeira: Os Estados Unidos, como demonstrei nesse meu novo “A Segunda Guerra Fria”, lançado pela editora Civilização Brasileira, estão empenhados em consolidar uma ordem global, um império planetário, sob sua hegemonia e da Grã-Bretanha, conforme preconizara o geopolítico Nicholas J. Spykman, tendo os países da União Européia e outros como vassalos. O próprio presidente Obama reafirmou, perante o Parlamento britânico, em Westminster (maio de 2011) que a “special relationship” dos dois países (Estados Unidos e Grã-Bretanha), sua ação e liderança eram indispensáveis à causa da dignidade humana, e os ideais e o caráter de seus povos tornavam “the United States and the United Kingdom indispensable to this moment in history”. Entremente, o processo de globalização econômica e política, fomentado pelo sistema financeiro internacional e pelas grandes corporações multinacionais, estava a debilitar cada vez mais o poder dos Estados nacionais, levando-os a perder a soberania sobre suas próprias questões econômicas e sociais, bem como de ordem jurídica.

O Project for the New American Century, dos neo-conservadores e executado pelo ex-presidente George W. Bush inseriu os Estados Unidos em um estado de guerra permanente, uma guerra infinita e indefinida, contra um inimigo assimétrico, sem esquadras e sem força aérea, com o objetivo de implantar a full spectrum dominance, isto é, o domínio completo da terra, mar, ar e ciberespaço pelos Estados Unidos, que se arrogaram à condição de única potência verdadeiramente soberana sobre a Terra, de "indispensable nation" e “exceptional”.

O presidente Barack Obama endossou-o, tal como explicitado na Joint Vision 2010 e ratificado pela Joint Vision 2020, do Estado Maior-Conjunto, sob a chefia do general de exército Henry Shelton. E o NSA é um dos intrumentos para implantar a full spectrum dominance, uma vez que monitorar as comunicações de todos os governantes tanto aliados quanto rivais é essencial para seus propósitos. Informação é poder
Carta Maior: Qual o contraponto possível a esse império no ambiente geopolítico atual?

Moniz Bandeira: Quando em 2006 recebi o Troféu Juca Pato, eleito pela União Brasileira de Escritores "Intelectual do ano 2005", por causa do meu livro “Formação do Império Americano”, pronunciei um discurso, no qual previ que, se o declínio do Império Romano durou muitos séculos, o declínio do Império Americano provavelmente levará provavelmente algumas décadas. O desenvolvimento das ferramentas eletrônicas, da tecnologia digital, imprimiu velocidade ao tempo, e a sua queda será tão vertiginosa, dramática e violenta quanto sua ascensão. Contudo, não será destruído militarmente por nenhuma outra potência. Essa perspectiva não há. O Império Americano esbarrondará sob o peso de suas próprias contradições econômicas, de suas dívidas, pois não poderá indefinidamente emitir dólares sem lastros para comprar petróleo e todas as mercadorias das quais depende, e depender do financiamento de outros países, que compram os bonus do Tesouro americano, para financiar seu consumo, que excede a produção, e financiar suas guerras.

É com isto que a China conta. Ela é o maior credor dos Estados Unidos, com reservas de cerca US$ 3,5 trilhões, das quais apenas US$ 1,145 trilhão estavam investidos em U.S. Treasuries. E o ex-primeiro-ministro Wen Jiabao previu o “primeiro estágio do socialismo para dentro de 100 anos”, ao afirmar que o Partido Comunista persistiria executando as reformas e inovação a fim de assegurar o vigor e vitalidade e assegurar o socialismo com as características chinesas, pois “sem a sustentação e pleno desemvolvimento das forças produtivas, seria impossível alcançar a equidade e justiça social, requesitos essenciais do socialismo.”
Carta Maior: Na sua opinião, o que um país como o Brasil pode fazer para enfrentar esse cenário?

Moniz Bandeira: O ministro-plenipotenciário do Brasil em Washington, Sérgio Teixeira de Macedo, escreveu, em 1849, que não acreditava que houvesse “um só país civilizado onde a idéia de provocações e de guerras seja tão popular como nos Estados Unidos”. Conforme percebeu, a “democracia”, orgulhosa do seu desenvolvimento, só pensava em conquista, intervenção e guerra estrangeira, e preparava, de um lado, a anexação de toda a América do Norte e, do outro, uma política de influência sobre a América do Sul, que se confundia com suserania.

O embaixador do Brasil em Washington, Domício da Gama, comentou, em 1912, que o povo americano, formado com o concurso de tantos povos, se julgava diferente de todos eles e superior a eles. E acrescentou que “o duro egoísmo individual ampliou-se às proporções do que se poderia chamar de egoísmo nacional”. Assim os Estados Unidos sempre tenderam e tendem a não aceitar normas ou limitações jurídicas internacionais, o Direito Internacional, não obstante o trabalho de Woodrow Wilson para formar a Liga das Nações e de Franklin D. Roosevelt para constituir a ONU. E o Brasil, desde 1849, esteve a enfrentar a ameaça dos Estados Unidos que pretendiam assenhorear-se da Amazônia.

Agora, a situação é diferente, mas, como adverti diversas vezes, uma potência, tecnologicamente superior, é muito mais perigosa quando está em declínio, a perder sua hegemonia e quer conservá-la, do que quando expandia seu império. Com as descobertas das jazidas pré-sal, o Brasil entrou no mapa geopolítico do petróleo. As ameaças existem, conquanto possam parecer remotas. Mas o Direito Internacional só é respeitado quando uma nação tem capacidade de retaliar. O Brasil, portanto, deve estar preparado para enfrentar, no mar e em terra, e no ciberespaço, os desafios que se configuram, lembrando a máxima “se queres a paz prepara-te para a guerra” (Si vis pacem,para bellum)




"Quando é preciso escolher entre a economia e a democracia,
nosso dever é salvar a economia."

Henry Kissinger
 

Fonte: Carta Maior
Via: Fórum Anti Nova Ordem Mundial

Corporações americanas estão abastecendo uma epidemia de obesidade com ingredientes viciantes



Até 2030, mais da metade dos norte-americanos poderão ser obesos, custando ao país 500 bilhões de dólares em produtividade econômica perdida. A indústria de alimentos, no entanto, está fazendo o seu melhor para manter o público viciado - não importa o preço.

Com um em cada três adultos clinicamente obesos e 40 por cento das crianças com excesso de peso oficialmente, os EUA são o país mais gordo do mundo desenvolvido.

 
A crescente crise de saúde pública apresentará casos de diabetes, doenças cardíacas, derrames e câncer disparando nas próximas duas décadas, tendo um sistema de saúde já tenso ao ponto de ruptura.

Mas, com os fabricantes de alimentos interessados em manter clientes fiéis, maximizando seus lucros, as preocupações de saúde pública são susceptíveis de serem ofuscadas pela linha de fundo.

"O que esses cientistas de alimentos têm feito é que eles vão a um laboratório e criam essas misturas químicas que são muito doces, muito gordurosas e muito salgadas. E eles chamam isso de ponto da felicidade. Ou seja, eles criaram alimentos viciantes que vão chegar aos consumidores viciados e eles vão continuar querendo voltar para mais e mais alimentos", disse Elizabeth Kucinich, do Comitê de Médicos para uma Medicina Responsável.

E enquanto os críticos também podem apontar para questões de auto- controle, os alimentos que são menos saudáveis também são os mais baratos, embora esta realidade é mais um fracasso da política do governo do que uma inevitabilidade.

Em 1980, ninguém tinha sequer ouvido falar de xarope de milho de alta frutose. Mas os subsídios agrícolas distorceram muito os preços no mercado, trazendo a ascensão de milho barato, o que é uma classificação de alimentos altamente processados, como refrigerantes e muito do que se encontra nas prateleiras dos supermercados.

Entre 1985 e 2010, o preço de bebidas adoçadas com xarope de milho de alta frutose caiu 24 por cento em termos reais, com as crianças americanas consumindo em média um extra de 130 calorias por dia a partir de refrigerantes.

Se isso não fosse ruim o suficiente, um estudo da Universidade de Princeton de 2010 descobriu que ratos com acesso ao xarope de milho de alta frutose ganhavam substancialmente mais peso do que aqueles com acesso ao açúcar de mesa, mesmo se a sua ingestão calórica total fosse igual.

No entanto, um plano do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, para limitar copos de refrigerante de 448 mL, por exemplo, foi recebida com escárnio, mesmo quando os benefícios para a saúde pública de tal proibição fossem óbvios.

E não é só milho. A caseína, uma proteína do leite utilizada em alimentos processados, também tem qualidades viciantes que levam a excessos alimentares.

"A proteína do leite ... caseína, quando ele se quebra em nosso sistema digestivo, se transforma em casomorfina, que é relativo à morfina - a droga", disse Kenneth Kendrick, um informante e defensor da segurança alimentar. "
Isso nos dá um pequeno estímulo em nosso cérebro e nos dá um pouco de prazer."
Kendrik disse que a razão pela qual alimentos nos EUA são tão viciantes e carregados de gordura, açúcar e sal, é simples.

"Em uma palavra , eu diria : ganância. Nós, obviamente, estamos colocando o dinheiro acima da saúde pública" , disse ele. "Tal como acontece com os cigarros, queremos manter as pessoas viciadas. Eu o comparo com o que a indústria do cigarro fez. Eles deliberadamente queriam colocar coisas que são viciantes porque isso impulsiona as vendas e vai continuar a impulsionar as gerações de vendas."

" Enquanto os países europeus exigem que alimentos geneticamente modificados sejam rotulados, nos EUA a indústria de biotecnologia e empresas como Pepsi Co. e Coca Cola gastaram milhões no ano passado para derrotar o referendo da Califórnia para a rotulagem de OGM -  organismos geneticamente modificados", disse Kucinich .

É esta tempestade perfeita de controle de rotulagem, aditivos alimentares que causam dependência e de marketing incrivelmente eficaz que faz a América entrar no caminho para uma epidemia de proporções monumentais.

(E não se esqueçam que a cultura americana de alimentos industrializados está em toda parte, em quase todos os países ocidentais)

Fonte:
RT 
Via: Notícias Alternativas

Cristãos prestam queixa contra desenho Os Simpsons por ofensas a valores do cristianismo

A série de desenhos Os Simpsons se tornou alvo de polêmica mais uma vez por causa da forma como se refere ao cristianismo.
 
Diversos telespectadores tem procurado o Federal Communications Commission (FCC), órgão que regula as comunicações nos Estados Unidos, para se queixar da forma como Deus foi apresentado num dos episódios.
 
“A representação de Deus como um servo de Satanás é uma blasfêmia e um pouco repulsivo para um verdadeiro crente cristão. 
 
No episódio, Deus refere-se a satanás como “o grandalhão caído”, que é totalmente ofensivo. Eu também senti desprezo pela minha fé, quando o caráter de Deus aparece como um servo do Diabo, oferecendo uma xícara de café. Essas ofensas ao cristianismo aparecem continuamente em Os Simpsons”, escreveu um telespectador em sua queixa.
 
Segundo o site Acontecer Cristiano, a preocupação com temas ligados à homossexualidade também tem motivado os telespectadores a criticar a série.
 
“Em um episódio, Homer Simpson imagina coisas desagradáveis ​​que podem acontecer com ele. Entre as coisas que ele imagina, Marge Simpson beija outra mulher.
 
Esta é uma série que são espectadores de todas as idades. muitos pais permitem que seus filhos a vejam, porque eles são desenhos animados e as histórias tem como tema situações que uma família de classe média vive normalmente. 
 
O beijo lésbico de Marge Simpson é indecente e deve ser censurado para que crianças não o vejam”, reclamou outro telespectador.

Fonte: Gospel+ , O Guarda de Israel

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